
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Como se libertar?

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Você sonha junto?

Não sei se ando gastando meus neurônios à toa ou é uma dúvida pertinente.
Religiosidade à parte, ultimamente tenho andado com um sentimento de que todos nós temos uma missão na terra. E esta missão se resume em fazer o bem de diferentes maneiras. Porém a nossa rotina é tão alucinante que não enxergamos o propósito de estarmos aqui e agora. Passamos a vida toda acreditando que devemos conquistar uma felicidade. Mas essa tal felicidade é só a nossa?Quando falamos em felicidade já vem a cabeça planos, sonhos. Sonhamos em ser isso, em fazer aquilo, mas até que ponto o sonho de cada um de nós interfere no sonho do próximo?Deveríamos ter um sonho coletivo, sonhar junto? Almejar uma felicidade que não fosse somente a minha, mas a do meu vizinho ao lado? Ou ter um sonho particular de somente em casar, ter filhos e ter um emprego que me dê estabilidade...
A lei da selva é corra atrás do seu e o resto virá como conseqüência....Porém esta forma de pensar me parece um pouco limitada e egoísta. Só conquistar a minha casa, ter um marido, e um emprego e só, acabou? Minha vida irá se resumir nisso?E as pessoas que não tem a mesma oportunidade que eu, como ficam?
Não tenho nada contra a felicidade pelo contrário, e nem de adquirirmos bens pelo nosso próprio esforço, mas o que me incomoda é que não sei bem se vivendo cada um o seu mundinho particular nós teremos um bem estar social.
Será que o mundo inteiro está vivendo uma loucura coletiva em não perceber que estamos abandonando vidas, almas boas de coração puro sem lhe estender a mão?Aliás não é por isso que vivemos em sociedade, porque precisamos uns dos outros?
Sou ainda romântica demais e a vida ainda não meu sonho é ver meus filhos crescendo em uma sociedade menos desigual, mais humana que se sensibilize com o sofrimento alheio. E que cada um pare de se omitir e cumpra sua missão para não ter que ver sua própria raça se autodestruindo (e eu me incluo nisto!).
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Um tiquinho de Eliane Brum
"Não existem vidas comuns, existem olhos domesticados."
Eliane Brum
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Pensamentos soltos...
Esta pessoa que me apresento, é somente uma pequena representação do que tenho dentro de mim, do que sinto, da força que habita em mim "...
"Não exija das pessoas, o que ela forçadamente terão de oferecer".
"Qualquer mudança interior só ocorre quando há uma mudança de consciência. Caso contrário, sua mudança será circunstancial e superficial".
"Um novo fôlego toma conta de mim, uma vontade louca de viver e deixar de lado toda cretinisse de um estilo de vida converncional".
" Meus idolos são aqueles que lutam até o fim pelo justo, pelo o que é bom, como Olga Benario... Quem sabe um dia ser uma particula de coragem e determinação desta verdadeira mulher... "
Anelize Gabriela
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Dalai Lama
"Seja a mudança que você quer ver no mundo."
Dalai Lama
quinta-feira, 16 de julho de 2009

Outro conceito de amor livre
Alguns podem a priori não admitir mas, todos nós sentimos falta de amor. Amor este que não precisa ser necessariamente um amor a dois, mas um amor de mãe para filho, entre amigos, entre pessoas que você nem sabe o nome mas sente um enorme carinho, enfim o importante mesmo é o amor incondicional, daqueles que a gente nem sabe explicar direito por que sente.
Deste modo não há como negar que a maior parte do tempo somos carentes de amor verdadeiro. Porém erroneamente, nos restringimos a viver somente a forma que acreditamos ser a mais intensa do que representa este sentimento: o amor entre duas pessoas, o amor romântico de finais felizes dos filmes de Hollywood. Penso que se basearmos a vida toda neste tipo de amor, seremos eternos frustrados, pois este é só um entre vários que poderiam existir em nossa vida.
Porém neste texto não irei abordar as várias formas de amar, pois estes serão temas para mais textos, mas somente um que ultimamente anda me intrigando, este tal amor á dois.
Convencionou-se dizer que, uma pessoa que não se envolve amorosamente, é infeliz, depressiva, ou na pior das hipóteses rejeitada e mal amada. Não passa pela cabeça das pessoas que esta pessoa decidiu isto para sua vida, e que vive portanto, outras formas de amor e estas a completam, e assim ela se senti feliz.
Alguém que deposita o seu amor somente nas mãos de um parceiro, estabelecerá uma relação de dependência. Em alguns casos não há problemas na dependência e é possível que algumas pessoas até gostam de tal dependência, pois ela se torna um vicio, mas o que quero dizer é que para o amor a dois, é preciso primeiramente amar a si próprio e que este só será bem sucedido, caso haja uma palavra mágica chamada liberdade.
Tem pessoas que pensam que namorar ou casar é ter um contrato de posse, porém o livre- arbítrio, a individualidade do ser, são anteriores a qualquer relacionamento. Quando se está no êxtase da paixão, esquecemos de nós mesmos. Se ambos respeitassem estes princípios, seria talvez a maior prova de amor.
Todas as vezes que depositamos nossa felicidade nas mãos de alguém tendemos a nos machucar, por que somos nós os responsáveis por ela. E quando a pessoa amada não correspondente as expectativas o amor acaba.
Calma, não estou erguendo bandeira abaixo ao amor, mas ao contrário, estou dizendo que para que o amor tenha mais vida útil, é preciso que se tenha amor à existência primeiramente sua e compreender a de quem amamos.
Ninguém é de ninguém, não adianta amarrar a pessoa ao pé da cama, não desejar que esta tenha amizades com outras pessoas, enfim pensar o mundo dos dois deve restringir aos dois...Isto é perda de tempo...ao invés de somar, este amor irá subtrair. Por que sentiremos falta do mundo que existia antes daquela pessoa surgir e estaremos em um impasse.
Portanto o amor deve ser livre, pois não dá pra ficar brincando de mãe Diná e prevendo o que vai acontecer amanhã. A pessoa pode estar morando com você, no Japão, ou em qualquer deste vasto planeta, mas um belo dia a pessoa amada (ou você) pode colocar o lixo na rua e encontrar outra pessoa e os caminho dela (ou o seu) pode mudar...e como evitar isso?Seria loucura pensar que isto pode ser evitado. Sei que o mundo todo está de cabeça para baixo, e o mercado de solteiros está cada vez maior, com isso aos nossos olhos pode parecer que a cada esquina existe uma oportunidade de quem amamos encontrar com outra pessoa, e o fantasma da traição dos tempos modernos insiste em nos perseguir...
... Mas se isto que nos apavora é porque não temos confiança e somos inseguros no que somos e o que ainda não sabemos o que viemos fazer neste mundo e o pior de tudo não confiamos no que estamos vivendo.
Portanto sejamos livres nos nossos amores pra viver intensamente cada momento, tendo consciência de que tudo nesta vida é passageiro, só que alguns o tempo é maior, outros menor, mas nada é eterno...
Sejamos compreensivos, maduros, e respeitosos a ponto aceitar a existência do próximo, que cada um tem suas escolhas, sonhos, vontades, e com isso deixaremos de ser tiranos de vida alheias...Acredito que se for amor mesmo, daqueles de tirar o fôlego, amolecer as pernas, deixar o coração parecendo que vai sair da boca, o amor pode ser livre...
Afinal não há o que temer, por que o que é do homem o bicho não come...
“Eu trocaria a eternidade por esta noite...” Nando Reis
terça-feira, 14 de julho de 2009
Metamorfose ambulante...


Neste momento, acredito que "Dons" existem, porém mais do que dons, palavras precisam se tornar em atitudes, por esforço, perseverança, e determinação...Soa como frase feita de livros de autoajuda mais não é...acordei com outra energia, olhando para tudo e acreditando que tudo é possível, desde que você queira com todo seu coração. Portanto se temos um desejo, receio que o único modo é AGIR e trabalhar dia e noite para que ele aconteça! Para que valem os sonhos sem ser vividos?Ideias sem serem praticadas?
E se depois de tanto esforço não der certo?Bem, aí pelo menos cheguei ao final do caminho para saber disso, e portanto tentei!Havia uma pressa, ansiedade, insatisfação comigo mesma...foi este o resultado do texto anterior. Fato este conseqüência deste mundo louco que tenta nos corromper através da razão...e o que se senti será que não é o que nos move? Talvez um equilíbrio?
Hoje acredito que temos que fazer acontecer e tudo virá a seu tempo...Podemos vir a pensar e ser outra coisa amanhã?Sim e por que não?Qual o valor de ter lindas e rebuscadas opiniões formadas?Portanto se hoje pensamos assim, temos que nos permitir amanhã pensar assado!Somos folha em branco, escrevendo nossa história a cada dia de um jeito diferente!
“A felicidade só existe quando é compartilhada.”
Cris Mc Candles
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Compartilhando devaneios...

O que fazer quando se percebe que a inspiração em fazer o que você gosta lhe escapa sempre entre os dedos?O meu querer é escrever, mas não é simplesmente escrever por escrever...é contar boas histórias carregadas de pura realidade e lirismo!As pessoas estão aí e tudo gira em torno delas, mas humanizar histórias e fazer um jornalismo social descobri que não é tão fácil assim...Não basta ideologias, indignações, desalienações...é muito muito mais, é preciso que o texto tome corpo, ganhe voz...O que fazer quando há um espécie de "trava invisível" e as ideias não tomam o papel...?Onde está aquela criança que escrevia nas madrugadas poesia? O que fazer quando não se consegue expressar o que mais lhe indigna, seres humanos invisíveis, boas ações, injustiças, misérias, desamores e mazelas do mundo?Treinar um olhar?Mudar de curso?Experimentar mais a vida?Acreditar que não foi dotadas de um dom "de escrever"?Acreditar que é praticando que se chega a excelência...?Diante deste amontoado de informações me sinto (talvez temporariamente) sufocada pelo o que mundo me impõe...To cansada de ter que passar por uma fase, para se alcançar a vida...Será que o correto é forçar algo que não é natural...?será que não é natural escrever uma boa prosa, ou quem sabe um poema?será que não é necessário uma espécie de "dom" para ser jornalista?Do que adianta conquistar todas as características básicas do bom profissional de retratar a verdade,boa apuração, ser curioso, cético, crítico, ousado,observador, cortês, intuitivo...se não se tem um texto que faça as pessoas se sentirem parte de tudo que acontece ao redor delas?Leio uma poesia pra ver se agonia passa...mas e depois? depois a sensação volta e descubro que oculto os meus medos em relação a carreira que escolhi.A impressão que tenho é que ás vezes, fico a rascunhar a vida e esperar se sirvo ou não para mundo jornalístico...Não quero saborear a vida deste modo tendo que esperar pra ver se dá certo...Não há um modo de saber se não ando perdendo tempo só tentando ser...uma receitazinha mágica?A sensação é que rodo, rodo e me sinto no mesmo lugar, sem ser nada e querer tudo de uma vez só...
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Jornalismo correndo nas artérias...

Gay Talese, o jornalismo literário no Brasil
Em uma geração que se valoriza a quantidade em detrimento de sua qualidade da informação, fica dificil acreditar que ainda existem jornalistas á moda antiga, daqueles que não usam gravadores, e-mails para fazer suas entrevistas e lutam escrever boas histórias, mas existem. Ainda nos resta boas referências e um destes nomes é Gay Talese. A cada bom jornalista que se descobre (espécie quase extinta no mundo) é bom anotar em um caderninho, pois são eles poucos que ainda que nos restam “vivos” como exemplos no Brasil, alguns são: Elaine Brum, Ricardo Kotscho, José Hamilton Ribeiro, Herodoto Barbeiro, Caco Barcellos...
Agora teremos a oportunidade de conhecer as ideias bem de pertinho do norte americano, escritor e jornalista de 77 anos Gay Talese, pois ele vem para o Brasil participar da Flip 2009 (Festa Literária Internacional de Paraty), que ocorre entre 1º e 5 de julho, o tema "fama e anonimato", homônimo de um de seus livros, de 2004, "Vida de Escritor" (2009), "A Mulher do Próximo" (2002) e "O Reino e o Poder" (2000).
Talese foi um dos criadores do movimento batizado de “New Journalism” (criado na época em que lamento não ter vivido, os rebeldes anos 60) revolucionou o modo de se conceber jornalismo, unindo características da literatura (descrição de cenas, diálogos e ponto de vista dos personagens) com histórias reais.
Critico assiduo do governo de George W. Bush, da atuação da imprensa americana na cobertura da Guerra do Iraque e avesso as novas tecnologias em entrevista disse que a internet é o fast-food da informação.
Pra quem como eu ficou só na vontade de ir pra Flip deste ano, ainda nos resta uma esperança. Talese virá para São Paulo e estará no dia 07 de Julho, no Masp, ás 19h30, com entrada gratuita, as senhas serão distribuida 1 hora antes, como a concorrência será enorme, é aconselhavél chegar bem antes, e ao todo há cerca de 270 lugares.
Palavra de Gay Talese em entrevista com a Folha de SP...“De todas as profissões, se um jovem estiver interessado em honestidade e não estiver interessado em ganhar muito dinheiro, eu aconselharia o jornalismo, que lida com a verdade e tenta disseminar a verdade. Há mentirosos em todas as profissões, inclusive no jornalismo, mas nós não os protegemos. Os militares acobertam mentirosos. Os políticos, os partidos, o governo, todos fazem isso. O escândalo do Watergate é uma crônica de acobertamento. Os jornalistas de verdade não agem assim, não toleram o mentiroso entre eles. Acho uma profissão honrosa, honesta. Tenho orgulho de ser jornalista.”.
OBS: Sinto ao final deste texto que ainda está embutido um certo receio, de se criar um texto fazendo interferências nele. É impressionante com toda liberdade de expressão que um blog proporciona ainda não sinto confortável para expressar minhas ideologias, meus anseios, meus devaneios, enfim o que me incomoda e precisa ser dito, quem sabe no próximo texto, não é? Estou comportamento típico de quem não sabe o que fazer com a liberdade...
Leia o que pensa Gay Talese sobre a o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalistas...
Mais uma opinião sobre o tema polêmico...
Texto retirado do site comunique-seAs informações são do G1 e Estadão Online.
A decisão é provavelmente certa", diz Gay Talese sobre queda do diploma
Convidado da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), o jornalista Gay Talese afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, pode ser favorável para a democracia.
“Um diploma não torna você um jornalista. Fiquei sabendo da decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro e é uma decisão provavelmente certa. O que faz alguém um jornalista e, mais do que isso, um profissional necessário, é ter posse de informações que vão influenciar as escolhas dos cidadãos de um país”, disse o jornalista, conhecido como o percurssor do "New Journalism" em entrevista ao G1.
Para Talese, as faculdades de jornalismo não são o melhor lugar para aprender jornalismo, mas que boas instituições "ensinam princípios ignorados com frequência na profissão, como equidade, precisão e objetividade. E como pesquisar profundamente um assunto”.
O jornalista avalia que a crise na imprensa é causada pela falta de inovação. “Se o jornalismo deixa de lado a tarefa de fazer um trabalho realmente notável então ele se torna dispensável. Neste momento, o jornalismo precisa definir o que fará para se diferenciar de qualquer um que tenha tecnologia à disposição”, avaliou.
"Não há mais excelentes repórteres"Talese também afirmou que hoje em dia não existem mais excelentes repórteres e que os jornalistas só reproduzem as versões oficiais. “Não há mais excelentes repórteres, heróis como existiam nos anos 60. Pessoas que faziam, por exemplo, a cobertura da Guerra do Vietnã, e que colocavam em dúvida o que o governo dizia. Em 2002, 2003, já não havia mais ninguém assim. Ao cobrir o Afeganistão, o Iraque, os jornalistas não podiam mais ver por si só, eles só reproduziam o que lhes era dito pelos militares”.
Entre outros assuntos, Talese destacou que Obama seria um ótimo personagem para um perfil. “Ele é provavelmente o personagem mais interessante que eu já vi na minha vida. Ele é o homem mais interessante de todos porque sua vida é tão improvável, sua história e trajetória são tão inacreditáveis.”, afirmou.

"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Por Anelize Gabriela
Sessenta por cento do que é produzido em alimentos no Brasil vai para o lixo. O Banco de Alimentos vem lutando para diminuir esse percentual e atende mais de 22 mil pessoas em situação de insegurança alimentarNo Brasil há nitidamente um paradoxo: o país é o quarto produtor mundial de alimentos e o sexto em subnutrição. Diariamente são desperdiçados cerca de 39 milhões de quilos de alimentos. Esse número seria suficiente para alimentar 19 milhões de pessoas com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar.
Segundo Relatório Anual da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) de 2004, o problema da fome mata uma criança a cada 5 minutos no mundo.Com intuito de mudar esse quadro, surgiu há 10 anos, a primeira iniciativa civil do país. A ONG Banco de Alimentos, combate o problema da fome e do desperdício de alimentos e ainda promove educação e cidadania.
O trabalho é feito de três maneiras distintas e interligadas. A primeira é a ação assistencial, chamada de colheita urbana. O objetivo é buscar alimentos onde sobra e entregar onde falta. Os mantimentos são recolhidos em carros com acondicionamento e refrigeração e entregues para instituições beneficiadas pela ONG.
Os doadores são os hortifrutis, sacolões, indústrias alimentícias e supermercados. Quem recebe são os albergues, casas de apoio, asilos e creches.Os alimentos doados são as chamadas sobras de comercialização, que é tudo aquilo que não tem valor de venda, por estar próximo da data de validade. Ou as sobras de produção, que são os alimentos que não passaram no controle de qualidade da empresa, mas que ainda está próprio para consumo, dentro da data de validade, embalado e etiquetado."Para que a instituição seja aceita no programa de doações de alimentos é feito um pré-cadastro. Nesse processo, é avaliado se o alimento realmente tem seu aproveitamento integral na instituição e se a mesma fornece algo além de assistência social. Ela deve gerar alguma ação educativa no local, que reinsira esses cidadãos, atingidos pela fome na sociedade", diz Aline Rissatto Teixeira, nutricionista do Banco de Alimentos.
A segunda maneira é promover ações profiláticas e educativas, através de cursos e projetos. A terceira visa expandir o conhecimento sobre má distribuição, reaproveitamento e benefícios dos alimentos, para fora das áreas circunscritas da fome. Conscientizando também aqueles que não sofrem com o problema.
"Não aproveitamos os alimentos em sua totalidade, folhas e talos vão para o lixo. Jogamos fora saúde, oportunidade de ajudar quem precisa, prejudicamos a natureza, pois mesmo um lixo orgânico quando não tratado produz chorume, contaminando o solo. Nossa missão é conscientizar da importância do respeito ao ser humano e ao meio ambiente", explica Aline.
O começo precisa ser com Jack Kerouac um beatnik incorrigível

Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo,que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira, mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas.